segunda-feira, 30 de abril de 2012

Continuação do Cap. 11 – O fim da Guerra: de 1812 até o século XX! [OnJack Ed. 166#]

1812 A 1814

Após alguns sucessos iniciais na guerra contra os Estados Unidos (incluindo o in­cêndio de Washington em retaliação pelo anterior incêndio de Toronto, então a ca­pital colonial canadense, ateado pelos americanos), a Grã Bretanha constata que as suas finanças e meios militares estão a esgotar-se — devido aos bloqueios navais, à guerra na Espanha com a França, e a uma dura e nova América nos mares.

 

A Grã Bretanha concorda em fazer a paz, e assina um tratado com os Estados Unidos em Dezembro de 1814. Os termos factuais do tratado poucas concessões fazem a qualquer dos lados.

 

 

De fato, a Grã Bretanha concorda em jamais voltar a interferir com a navegação americana. E os Estados Unidos con­cordam em desistir para sempre de todas as suas pretensões sobre o Canadá (o que cumprimos, à exceção do episódio "54-40 ou Luta").*

 

1813 A 1814

A Grã Bretanha derrota Napoleão em Espanha e exila-o em Elba, mas ele eva-de-se durante 100 dias.

 

1815

A Grã Bretanha derrota Napoleão em Waterloo (18 de Junho), exilando-o na Ilha de Santa Helena ao largo da costa da Antártida, onde falece em 1821. Os seus cabelos e partes íntimas são vendidos ao público como recordações.

 

JANEIRO DE 1815

Tragicamente para a Grã Bretanha, mais de duas semanas após esta ter assi­nado, em 24 de Dezembro de 1814, o tratado de paz de Ghent com os Estados Unidos, Andrew Jackson derrota uma colossal força assaltante britânica em Nova Orleãs (8 de Janeiro de 1815), enquanto as notícias do tratado atravessam lentamente o Atlântico.

 

SÉCULO XX

As escolas americanas, britânicas, francesas, canadianas e russas ensinam todas uma versão própria e completa­mente diferente desta história, sem fa­zerem virtualmente qualquer menção ao papel que teve o cânhamo nesta guerra (nem, no caso das versões americanas, ao papel que teve o cânhamo em qualquer outra altura da história).

 

Notas:

1. A Rússia — sob o domínio dos czares e da Igre­ja Ortodoxa Russa —continuou a dispor até 1917 de trabalho escravo/servo/camponês virtualmente ili­mitado para o cultivo de cânhamo.

 

2. Até este século, um dos maiores défices comer­ciais externos americanas era com a Rússia, devido à importação de cânhamo.

 

3. Crosby, Albert, Jr., America, Russia, Hemp & Napoleon, Ohio State Univ. Press, 1965.

 

Esta situação só começou a melhorar após a con­quista e aquisição das Filipinas em 1898 (Guerra Hispano-Americana), devido à mão-de-obra coolie barata e ao cânhamo-de-manila (abacá).

2 comentários:

  1. Ainda pretende lançar o livro "O rei está nu" em PDF ou doc(melhor para a conversão pro formato do leitor de ebook kindle, da Amazon)?

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