segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Polícia, Segredos e Chantagem! [OnJack Ed. 184#]

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Há alguns anos atrás, o chefe da polícia de Los Angeles entre 1978 e 1992, Daryl Gates, ordenou que o conselheiro municipal Zev Yarslovsky, o então advo­gado municipal John Van DeKamp e o presidente da câmara de L.A., Tom Bradley, entre outros, fossem colocados sob vigilância constante, tendo espiona­do as suas vidas sexuais privadas durante mais de um ano. {LA. Times, Agosto de 1983.}

 

Enquanto foi diretor do FBI, J. Edgar Hoover adotou durante cinco anos um procedimento semelhante com Martin Luther King Jr. E, no caso mais "doentio", levou deliberadamente a atriz Jean Se-berg ao suicídio, enviando-lhe cons­tantemente assustadoras cartas federais e passando informações aos tabloides ex­pondo as gravidezes da atriz e seus en­contros particulares com "Pretos". De fato, durante 20 anos, usando o FBI, Hoover perseguiu alvos selecionados devido às posições adoptadas por certas pessoas em matéria de direitos civis.

 

 

Em 1985, o antigo diretor do FBI e também supervisor direto da DEA, William Webster, respondeu do seguinte modo a perguntas sobre o esbanjamento de 50% (500 milhões de dólares) do or­çamento federal de combate à droga nesta forma de combater a cannabis: "Oh, marijuana é uma droga extremamente rigosa e as provas estão prestes a chegar [referia-se a estudos totalmente desacre­ditados de Heath e Nahas sobre o cérebro e os metabolites.

 

Webster solicitou então verbas e poderes irrestritos adicionais para acabar com a erva. (Programa Nightwatch, CBS, 1 de Janeiro de 1985.) E até ao presente ano de 1998 todos os administradores da DEA e czares antidroga têm solicitado verbas adicionais para este fim.

(Nota de 1998: o orçamento da DEA para informação sobre marijuana aumentou 10 vezes relativamente a 1985, e 100 vezes relativamente a 1981.)

HUMILHAÇÃO PÚBLICA

Artistas apanhados com cannabis têm sido obrigados a retratar-se ao estilo de Galileu para evitarem a prisão ou a perda dos seus patrocínios televisivos, contratos de atuações, etc. Para se man­terem fora da cadeia, alguns foram mes­mo obrigados a ir à televisão denunciar a marijuana (p. e., Peter Yarrow dos Peter, Paul & Mary, e a atriz Linda Carter). Os nossos tribunais e legisladores venderam a nossa "garantida" Carta dos Direitos, escrita em cannabis, para garantirem um mundo livre de cannabis.

 

"Não suspeite do seu vizinho, denuncie-o". Todos os rumores escutados devem ser denunciados. O espectro que mais nos re­voltou quando éramos jovens — nazis or­denando às pessoas que se espiassem e denunciassem umas às outras; uma polícia secreta estalinista retirando pessoas de suas casas à noite para lhes extorquir in­formação; um governo espalhando mentiras e criando um estado policial — isto passou agora a ser a nossa realidade quo­tidiana amerikana.

E aqueles que ousam enfrentar a vaga de opressão arriscam-se a ficar financeira­mente arruinados.

 

O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Imperor Wears no Clothes.

Um comentário:

  1. Nem poder paralelo nem pode constituído.
    Não compre, plante!
    Desobediência civil.

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