segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Macacos-Cobaias – 63 baseados em 5 minutos! [OnJack Ed. 192#]

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Desde 1976, o nosso governo federal (p. e., o NIDA, o NIH, a DEA* e o Action), grupos patrocinados pela polícia (como o DARE*), e grupos de interesses especiais (como a PDFA*) proclamaram a setores da opinião pública, à imprensa e aos pais americanos que estão na posse de "provas absolutas" dos chocantes efeitos negativos causados por fumar marijuana.

*Instituto Nacional de Abuso de Drogas, Ins­tituto Nacional de Saúde, Agência de Repressão das Drogas Educação para a Resistência ao Abuso de Drogas, Parceria para uma América Livre de Drogas.

 

Quando as investigações que o gover­no americano patrocinou antes de 1976 indicaram que a cannabis era inofensiva ou benéfica, a metodologia que presidiu a cada estudo era sempre apresentada detalhadamente nos relatórios; p. e. leia-se The Therapeutic Potential of Mari­juana (1976) para se saber exatamente qual foi a metodologia aplicada a cada um dos estudos médicos.

 

 

Porém, quando os nossos burocratas governamentais patrocinaram deliberadamente investigações negativas sobre a marijuana, a revista Playboy, a NORML, a High Times, etc, foram forçadas a avançar com repetidos processos ao abri­go da nova Lei da Liberdade de Informa­ção para esclarecer qual foi a metodo­logia laboratorial concreta usada nestas "experiências".

O que eles descobriram era muito chocante.

DR. HEATH/ESTUDO DE TULANE, 1974

O Boato: Lesões cerebrais e macacos mortos

Em 1974, Ronald Reagan, então gover­nador da Califórnia, foi questionado sobre a descriminalização da marijuana.

Depois de citar o estudo Heath/Uni­versidade de Tulane, o reputado "Grande Comunicador" proclamou: "As fontes científicas mais fiáveis dizem que um dos resultados inevitáveis do uso de marijua­na são lesões cerebrais permanentes". (LA Times.)

 

O relatório do dr. Heath concluíra que macacos rhesus, fumando o equivalente a apenas 30 charros por dia, começavam a ficar atrofiados e morriam ao fim de 90 dias.

 

E, desde então, células cerebrais mor­tas descobertas em macacos obrigados a fumar marijuana foram maximamente publicitadas em aterrorizantes folhetos e literatura de propaganda contra a erva patrocinados pelo governo.

 

Em meados da década de 70, o senador Eastland, do Mississipi, usou esses dados para horrorizar os legisladores nacionais e impedi-los de apoiar as propostas de lei descriminalizadoras apresentadas ao Congresso pela NORML, a maioria das quais eram patrocinadas pelo falecido senador Jacob Javitts de Nova Iorque.

 

Relatórios do estudo foram também distribuídos pela hierarquia de profissionais de reabilitação de drogas como parte da racionalização pseudo-científica para afastar os miúdos da ganzá. O estudo continua a ser usado para aterrorizar grupos de pais, organizações religiosas, etc, que o redistribuem ainda mais.

 

 

Heath matou os macacos moribundos, abriu-lhes os cérebros e contou o núme­ro de células mortas. Tomou então ma­cacos de controle que não tinham fuma­do marijuana, matou-os, e contou as cé­lulas cerebrais mortas destes. Os macacos fumadores de erva apresentavam quanti­dades enormes de células mortas por comparação com os macacos "caretas".

 

O pronunciamento de Ronald Reagan baseou-se provavelmente no fato do fumo de marijuana ser a única diferença existente entre os dois conjuntos de ma­cacos. Talvez Reagan confiasse na fiabili­dade e correção da pesquisa federal. Tal­vez tivesse outros motivos.

 

Quaisquer que fossem os seus motivos, foi isto que o governo transmitiu com grande alarido à imprensa e às Associa­ções de Pais e Professores, que nele con­fiaram completamente.

 

Em 1980, a Playboy e a NORML con­seguiram receber finalmente — após seis anos de solicitações e processos movidos contra o governo — um relato exato dos procedimentos de investigação usa­dos no infame relatório de Heath.

 

Quando os investigadores contratados pela NORML e a Playboy para examinar os resultados apresentados os compara­ram com a metodologia factual, eles desataram às gargalhadas.

 

Os Factos: Sufocação de Cobaias

Tal como noticia a Playboy, a metodolo­gia "vudu" de Heath consistia em atar macacos rhesus a uma cadeira e obrigá-los a inalar o equivalente a 63 charros de potente erva colombiana em "cinco mi­nutos, através de máscaras de gás" estan­ques. A Playboy descobriu que Heath administrara diariamente 63 charros em cinco minutos num período pouco supe­rior a três meses, em vez de administrar 30 charros por dia durante um ano, tal como se propusera fazer. Veio a descobrir-se que Heath procedeu assim para não ser obrigado a pagar o salário de um assistente durante um ano completo.

 

Os macacos estavam a ser sufocados! Três a cinco minutos de privação de oxi­génio provoca lesões cerebrais — "células cerebrais mortas". {Manual de Salva-Vidas e Segurança Marítima da Cruz Vermelha)

 

O estudo que Heath realizou nos ma­cacos era de fato um estudo sobre asfixia de animais e envenenamento por monóxido de carbono.

 

Entre outras coisas, Heath havia (in­tencionalmente? incompetentemente?) omitido a questão do monóxido de car­bono inalado pelos macacos.

 

O monóxido de carbono é um gás mortal para as células cerebrais, sendo emitido por qualquer objeto em com­bustão. De facto, naquela concentração de fumo, a situação dos macacos era idêntica à de alguém que estivesse preso dentro de uma garagem com o motor de um automóvel a funcionar!

 

Todos os investigadores concordaram que, na experiência de Heath, as desco­bertas sobre a marijuana são totalmente inválidas porque no relatório não foram considerados o envenenamento por mo­nóxido de carbono e outros fatores. Este e outros estudos, tais como os que o dr. Gabriel Nahas realizou em 1970, ten­taram estabelecer algum nexo entre os metabolitos de THC que são rotineira­mente encontrados em tecidos gordos do cérebro humano, em órgãos reprodu­tivos e noutras áreas gordas do cérebro, e as células mortas presentes em cérebros de macacos que tinham sido vítimas de sufocação.

 

Estamos agora em 1998, passados 16 anos, e nem uma única palavra das alega­ções dos drs. Heath ou Nahas foi verifica­da! Todavia, os estudos que fizeram conti­nuam a ser brandidos pela Parceria para uma América Livre de Drogas, a Admi­nistração de Repressão das Drogas, uni­dades antinarcóticos municipais e esta­duais, bem como por políticos. E, em vir­tualmente todos os casos que são do co­nhecimento público, eles são apresenta­dos como constituindo a principal prova científica sobre os perigos da marijuana.

 

Isto é propaganda oficial do governo dos E.U. e desinformação no seu pior! Os cidadãos pagaram estes estudos e têm direito a que a informação e a história cor­retas sejam ensinadas nas escolas su­bsidiadas pelos nossos impostos.

 

Em 1996, Gabriel Nahas, em França, processou Mishka, o tradutor da edição francesa deste livro, L'Empereur est Nu!, por perdas e danos. Mishka escrevera que os estudos de Nahas eram considerados lixo em todo o mundo. O tribunal fran­cês, depois de ter ouvido todos os teste­munhos prestados por Nahas, e depois de este ter gasto o equivalente a dezenas de milhares de dólares em custos legais, con­cedeu-lhe o seu maior insulto: uma in­demnização por perdas e danos no valor de um franco, o equivalente aproximado a 15 cêntimos americanos, sem direito a ressarcimento das despesas legais!

 

O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Imperor Wears no Clothes.

10 comentários:

  1. Que vergonha. É nisso que o proibicionismo inteiro se baseia, mentiras descaradas, cuspidas no ouvido do povo e que descem redondo para o cérebro de mães superprotetoras. Que D'us nos acuda e abra a mente do mundo!

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  2. pq ninguem colocou eles contra a parede?? fsdp

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  3. ainda e tem os trouxas que acrediE o pior que contam a mesma mentira tam ainda!!!!
    Revista VEJA faz uma provocação esse mês a Cultura cannabica, vão contar novas descobertas não provadas pelos medicos que a maconha é uma "droga" e faz mal, vicia e blá, blá blá.
    To curioso mas não compro essa revista proibicinista porque aqui pe hempadão na mente.
    Mas sem abrir a revista já sei quem está por ali, a pisicologa loba, o Dr Laranjão e todos aqueles personagens que parecem mais personagens de revista de humor tipo a "tarja preta".
    O proibicionismo come a mente do zé porvinho a mais de um seculo

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  4. Fiquei pensando no sofrimento dos macacos... :(

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  5. SEM COMENTÁRIOS NÉ, TUDO QUE ESTÁ ERRADO NESTE MUNDO É POR ESTUDOS BASEADOS EM MENTIRAS, COITADOS DOS MACACOS ISSO SIM POR ESTAREM NA MÃO DE OTÁRIOS COMO ESSES!

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  6. esses caras são escrotos demais. até hoje não sei dizer porque essas figuras odeiam tanto a maryjane. de fato não é um mar de flores ela pode trazer algo de ruim para a saúde DAQUELE QUE A UTILIZA. Mas isso para mim é o mesmo que dizer que 6 é meia duzia, um ser pensante não pode dizer que você não pode utilizar uma substância que faz mal a sua saúde sabendo que existem outras que o dano é muito maior e voce pode usar. e tem outra questão que as laranjas podres não falam (eles sabem mas nao falam) o risco que cada droga causa a terceiros, por exemplo vc toma uma caninha fica chapado chega em casa a mulher fala um "ai", vc da um rodo, tres tapas nela e no outro dia ta pedindo desculpa, um exemplo leve que só existiu agressão e os outros mais pesados que levou a morte de alguém?
    Existem estudos sérios que fizeram pesquisas sobre esse risco para cada droga, maconha claro ficou la em baixo. Me respondam laranjas podres se HOJE eu tentar me suicidar vou responder por isso? então deixa eu fazer o que eu quiser da minha vida sem prejudicar ninguém seus bando de alma sebosa!

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  7. agora comparando a situação do cidadão que chega bicado em casa e bate na mulher. Vc fuma um charu de 3 sedas e chega em casa a mulher fala um "ai" vc da tres cheiros no cangote, pega ela no braço e leva pra cama pra fazer aquele amor gostoso. saca so a difereça.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    e é fato mesmo!

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  8. kkkkkkkkkk VEJA eles mesmos curtem um green do bom kkkkkkkkkk

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  9. Manipulaçãoo dos fatos.. falácia.. o que ganhamos com isso? violência e mais violência!

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  10. Porém não podemos esquecer que o consumo de qualquer coisa pode causar alguma consequencia em nosso organismo (um bom pedaço de salmão, café, maconha <-- i like this!!!). A reportagem da Veja deu uma visão sobre o assunto com compravação cientifica. Falar que consumir maconha vai fazer bem, como tomar 3 litros de agua por dia, seria hipocresia nossa...
    Porém exagerar os fatos como a Veja faz (com tudo que é noticia de capa), fazem que um trabalho cientifico perca todo o seu poder informativo....FUMO MEMO!

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