Quem já tomou dura na rua sabe que o protocolo de abordagens da Guarda Negligente sempre busca uma forma de complicar a situação do suspeito. As táticas mais comuns são empurrar um flagrante mais pesado, agressões físicas e ameaças de morte.
No caso em questão a polícia não encontrou nenhum flagrante com os amigos, mas desde o início praticaram uma abordagem provocadora, que dificilmente se repetiria em uma área nobre da cidade.
Um deles, capoeirista de sangue quente, não engoliu o abuso da Guarda Negligente e partiu para a contestação verbal. Por dizer que os tiras "não sabiam trabalhar e que precisam de treinamento" acabou acusado de desacato, além de sofrer uma série de ameaças de quem deveria garantir a paz.
Sabendo do risco que circula pelas ruas nosso amigo conta que evita passar pela área dos Tiras deste caso. Afinal, não precisa ser um bom conhecedor do judiciário para saber que a inversão de valores é muito comum nesse meio.
Já foi vítima da Guarda Negligente? envie um relato para redacao@hempadao.com
E a Colômbia lidera
ResponderExcluirPor Denis Russo Burgierman
Tem dias em que eu tenho a sensação nítida de que uma mudança profunda na política global de drogas é inevitável.
O último 28 de janeiro foi um desses dias. Passei aquela segunda-feira em Bogotá, na Colômbia, juntamente com o economista João Mello, da PUC-RJ, representando a Rede Pense Livre em um evento promovido pela ONG americana Inter American Dialogue, sobre política de drogas e a liderança latino-americana no assunto.
Ao longo do dia, vi repetidos indícios de que o tom do debate sobre o tema já mudou completamente, e que mudanças mais concretas estão prestes a acontecer por toda parte do planeta.
O primeiro desses indícios ficou aparente já na lista dos presentes à reunião. Vários personagens do primeiro escalão da vida pública colombiana compareceram – para falar de um assunto do qual até pouco tempo atrás a maior parte das pessoas “respeitáveis” queria distância.
Havia naquela sala dois ministros de Estado (a da Justiça e o da Defesa), representando o presidente Juan Manuel Santos, além do candidato derrotado por Santos no segundo turno da última eleição presidencial, Antanas Mockus. Havia também vários ex-líderes da guerra contra as drogas, todos eles hoje ardentes defensores do fim dessa guerra – gente do calibre do general Óscar Naranjo, ex-comandante da Polícia Nacional colombiana, e do ex-presidente César Gavíria.
Outro indício da mudança iminente foi a postura defensiva dos representantes dos Estados Unidos. O embaixador americano na Colômbia, Michael McKinley, em vez de argumentar a favor de uma abordagem repressiva, como era de se esperar de um representante do governo americano, apenas saiu em defesa do seu país, argumentando que a legalização da maconha no Colorado e em Washington são exemplos da mudança de postura nos Estados Unidos.
A reunião contou com a presença de acadêmicos e oficiais governamentais do México, Estados Unidos, Guatemala, Chile e Brasil, mas os colombianos dominaram o debate, numa demonstração de que a discussão sobre o tema avançou muito mais por lá do que em qualquer outro país do continente.
Não é difícil entender por quê. “Nós ocupamos o lugar natural para discutir alternativas às atuais políticas”, disse Ruth Stella Correa, ministra da Justiça colombiana. Afinal, nenhum país mergulhou tão fundo nas políticas repressivas, chegando ao ponto de iniciar uma sangrenta guerra civil para combater o poder do narcotráfico.
Após mais de uma década de guerra, centenas de milhares de mortos e bilhões de dólares gastos, a Colômbia continua sendo o maior produtor de cocaína do mundo e tornou-se também um grande consumidor, coisa que não era antes. “Em cada família latino-americana há uma tragédia ligada às drogas”, disse o general Naranjo, uma figura imensamente respeitada no país, que, depois de décadas comandando a guerra, hoje defende a adoção de novas políticas.
As palavras mais fortes ouvidas ao longo do dia saíram da boca do ex-presidente Gavíria, que, durante seu governo, combateu sem tréguas o narcotráfico. “Toda guerra tem que acabar em algum momento”, disse. Gavíria inflamou-se ao exigir que os Estados Unidos avancem o debate e participem da busca de soluções. “A sociedade americana está cansada de suas próprias políticas, mas parece incapaz de fazer esse debate que a Colômbia está fazendo. E, enquanto eles não debatem, estamos todos presos nessa guerra – nós e eles.”
O governo colombiano está estudando mudanças na lei de drogas ainda este ano e propostas de descriminalização e legalização de certas drogas têm amplo apoio da elite intelectual do país, tanto à direita quanto à esquerda.
Denis Russo Burgierman é jornalista e autor do livro “O Fim da Guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas”, publicado em 2011.
fonte: http://oesquema.com.br/penselivre/
ResponderExcluir/\ Anônimo, é o avanço cara, feliz com a notícia, obrigado por ter postado, esse Daniel já foi no Agora é tarde falar da guerra as drogas, vamo que vamo, esse ano promete ..
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Pessoal, se informem sobre o protesto de Domingo que vai acontecer em mais de 30 cidades brasileiras, protesto contra Renan Calheiros, a mídia não tá falando nada sobre mais no Domingo dia 24/02 iremos as ruas ... se informem e vamos mudar a historia, booora galera:
https://www.facebook.com/events/589259941100162/591470130879143/?notif_t=event_mall_reply
certea vez nos meus tempos de muleque os pm´s fizeram agente comer maconha pra não ir pra DP... me lembro como se fosse hoje, ao levar o atraque os pés de porco falaram: Ou vocês somem com o flagrante ou vão pra DP. Como eu tinha apenas 16 anos e temia que meu pai fosse na delegacia me buscar não contamos até 1 e dividimos a maconha... hj dou risada lembrando disso, até pq foi o unico atraque que tomei na vida... hahahaha hj eu ia perguntar se poderia colocar maionese pelo menos! hahahahah
ResponderExcluirSe um gamé folgar comigo assim
ResponderExcluireue tiro uma com ele
se ele me ameaçar me bater ou me matar
eu vou lembrar pra ele que hoje em dia tem câmera em tudo qualquer lugar, e ali mesmo alguém pode estar filmando...QUERO VER A CARA DE BOSTA QUE ELE VAI FAZER
uma vez tava com minha galera fumando de madrugada em uma avenida que estava sendo construída em bauru(Nações norte), então por isso tava com as luzes todas apagadas. Logo que o back terminou chegou uma viatura com 3 policiais, ai começou o esculacho, apelidaram cada um com um apelido mais escroto que o outro, iron maiden, jesus cristo do inferno, saci e mais alguns que esqueci, durante o enquadro eles pesaram muito no meu amigo que era negro, puro racismo, dai pegaram nossa maconha jogaram no meio da terra e mandaram fazer uma fila e cada um pegar um pouco e comer, o ultimo da fila teria que comer todo o resto, logo depois pegaram um revolver e começaram a perguntar em voz alta "De quem que é o cano? De quem é?". Ficamos todos em choque, sem saber o que fazer, até que um dos policiais perceberam que tavam exagerando e deu um toque no outro, dai eles jogaram de gás de pimenta falaram que a gente tinha 10 segundos pra virar a esquina se nao eles iam meter pipoco, dai nós saimos correndo...
ResponderExcluirCerteza que se fosse em bairro mais rico não teria rolado isso, era em um lugar escuro que não passava ninguém ainda, muito propício para o abuso de poder
UM DIA...
ResponderExcluirMORRE...
POBRES COITADOS...
Tecnicamente falando: esse tipo de abordagem se chama POP... procedimento operacional padrão, os policiais tem que fazer assim, não tem escolha, é o sistema.
ResponderExcluirPorém, entretanto, contudo quando o policial realiza uma abordagem, aquela arma esta sendo empunhada pelos nossos legisladores. São eles que provocam isso.
Mudando a lei, a policia vai ter mais tempo em proteger nós, cidadãos de bem.
Saca só o nível de despreparo:
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/goias/noticia/2013/02/policia-encontra-plantacao-de-maconha-em-casa-de-jatai-go-veja.html
Colhendo pra uso de um pé macho... é pra acabar com o pequi do goiás!!
brother eu vesti essa farda por algum tempo, e sempre levava um fininho para o fim do turno enquanto ia para casa dirigindo... eu NUNCA prendi ninguem por causa de um baseadinho.. ate deixava com o cara, somente qndo era peso, mas alguns colegas de farda, davam ate tira em rodas de maconheiros, mas no final do turno eles precisavam encher a cara de cerveja antes de dormir... era muita hipocrisia, mas no fundo, eles nao tinham era conhecimento, pelo menos a maioria.....
ResponderExcluirMelhor coisa é nao bater boca com o militar, qualquer problema, anote o nome, e o prefixo da viatura... (numeraçao q fica no carro deles) e faça a reclamaçao no batalhao, ou se for o caso na corregedoria.Mas nunca diga q eles nao sabem trabalhar, assim vc da margem para ser levado por desacato...
Vc tem o direito de acompanhar a busca em seu carro, em sua mochila, ou qualquer outro pertence seu....
um abraço a todos vlw