por Rafael Braz
Com início da Guerra Hispano-Americana de 1898, os jornais de Hearst vinham a denunciar os hispânicos, os mexicano-americanos e os latinos. Após o confisco de 800.000 acres dos melhores povoamentos florestais de Hearst no México pelo exército mexicano fumador de "marihuana" comandado por Pancho Villa,* estas calúnias intensificaram-se.
* A canção "La Cucaracha" conta a história de um dos homens de Villa que andava à procura do seu saquinho de "marijuana para fumar"!
Ao longo das três décadas seguintes, Hearst pintou ininterruptamente a imagem do mexicano preguiçoso fumador de erva — que ainda hoje é um dos nossos mais insidiosos preconceitos. Simultaneamente, Hearst levou a cabo uma campanha de difamação racista contra os chineses, referindo-se-lhes como o "Perigo Amarelo" Entre 1910 e 1920, os jornais de Hearst afirmavam que a maioria dos incidentes em que negros eram acusados de violar mulheres brancas estavam diretamente ligados à cocaína. Isto continuou durante 10 anos, até Hearst decidir que afinal quem andava a violar as mulheres brancas não eram "Pretos enlouquecidos pela marihuana" e sim pela cocaína.
Virtualmente todas as grandes empresas proprietárias de povoamentos florestais, bem como as celuloses e as grandes cadeias de jornais, aprestavam-se a perder milhares de milhões de dólares e talvez a entrar em falência.
Os tabloides sensacionalistas de Hearst e outros magnatas da imprensa faziam manchetes histéricas sobre notícias representando os "Pretos" e os mexicanos como bestas frenéticas quando estavam sob influência da marijuana, tocando música "vodu-satânica" anti-branca (o jazz) e lançando desrespeito e "depravação" sobre o público leitor predominantemente branco. Outras ofensas do gênero resultantes desta "onda de crimes" induzida por drogas incluíam; caminhar na sombra de homens brancos, olhar pessoas brancas diretamente nos olhos durante três segundos ou mais, olhar duas vezes para uma mulher branca, rir de uma pessoa branca, etc.
Devido a tais "crimes" centenas de milhares de mexicanos e negros cumpriram, era conjunto, milhões de anos em prisões e trabalhos forçados, sob brutais leis segregacionistas que vigoraram nos E.U. até aos anos 50 e 60. Mediante o uso sedutor e repetitivo, Hearst martelou a obscura palavra de calão mexicano "marijuana" na consciência anglófona americana. Entretanto, a palavra "cânhamo" foi afastada e "cannabis", o termo científico, foi ignorado e enterrado.
A palavra espanhola para cânhamo é "canamo". Todavia, o uso de um coloquialismo da região mexicana de Sonora — marijuana, amiúde americanizado como "marihuana" — garantiu que poucos se apercebessem de que os termos corretos para designar um dos principais medicamentos naturais do mundo, "cannabis" e o seu principal recurso industrial, "cânhamo", haviam sido banidos da língua.
Parabéns ao blog, mil vezes!
ResponderExcluira historia de pancho é maneira pra caraca, vale a pena ler
ResponderExcluiré o hempadão galera, sempre contribuindo para a cultura cannabica!
ResponderExcluirabraço galera da redação!
Muita cultura para nóóós....
ResponderExcluirParabéns à todos!
ZAPATA!
ResponderExcluir"...olhar nos olhos dos brancos...", o crime.
ResponderExcluirComo é que pode ser tão escrotildo futebol clube.
PARABÉNS HEMPADAOOO!!! Toda a galera de Recife-PE está ligada em você!
ResponderExcluirinteressante essa historia...está muito enraizado o preconceito de hj com o de antes né?
ResponderExcluirA população tem vontade de invadir o congresso, mas como é bunda mole, procura um bode expiatório fraco para atacar, para descarregar. Ora é Battisti, ora é maconheiro etc. Não tem consciência do que realmente a aflige. Bater em minoria, ato covarde, é fácil. Quero ver bater nos 'fortes'.
ResponderExcluire o nosso xenofobismo contra a Argentina?
ResponderExcluir#Enzoe: o nosso xenofobismo contra a Argentina?
ResponderExcluirnão sabe o que falar,enche a boca de fumaçã.
#Enzo: e o nosso xenofobismo contra a Argentina?
ResponderExcluirpara de show... se nao sabe o que falar vai fuma!!! kkKkkKkk
Temos muito que aprender com a nossa vizinha Argentina..
Eles saem para as ruas e quebram tudo quando eles querem algo, nos maconheiros temos que fazer a legalização rola!!!
se for pra esperar a vontade de trabalho dos políticos a respeito da nossa erva vamos esperar ate a morte.