por Rafael Braz
Como afirmara o Dr. Woodward da AMA, o testemunho governamental prestado perante o Congresso em 1937 consistira de fato quase inteiramente de artigos sensacionalistas e racistas publicados em jornais de Hearst e outros, lidos em voz alta por Harry J. Anslinger,*diretor do Gabinete Federal de Narcóticos (FBN).
(Desde então esta agência passou a ser a Administração de Repressão das Drogas [DEA]).
* Harry ]. Anslinger dirigiu o Gabinete Federal de Narcóticos desde a sua criação em 1931 e durante os 31 anos seguintes, e só em 1962 foi obrigado a reformar-se, pelo presidente John F. Kennedy, depois de Anslinger ter tentado censurar as publicações e os editores do professor Alfred Lindsmith (The Addict and the Law, Washington Post, 1961) e chantagear e intimidar a entidade patronal deste, a Universidade de Indiana. Tão cedo como em 1934, um senador da Pensilvânia, Joseph GufTey, atacara Anslinger por este fazer comentários racistas, tais como referir-se a "pretalhada cor de gengibre" em cartas enviadas aos chefes dos seus departamentos em papel timbrado do FBN.
Antes de 1931, Anslinger fora Comissário-Assistente dos EUA para a Proibição. Anslinger, lembremos, foi escolhido a dedo para chefiar o novo Gabinete Federal de Narcóticos pelo seu tio por afinidade, Andrew Mellon, Secretário do Tesouro sob o presidente Herbert Hoover. O mesmo Andrew Mellon era também o dono e principal acionista do sexto maior banco dos Estados Unidos (em 1937), o Mellon Bank de Pítsburgo, que foi uma das duas únicas instituições bancárias com quem a DuPont trabalhou desde 1928 até ao presente.*
*Ao longo da sua história de 190 anos, a DuPont só contraiu empréstimos bancários duas vezes, uma delas para comprar o controle da General Motors nos anos 20. As operações bancárias da DuPont são consideradas a joia da coroa do mundo financeiro.
Em 1937, Anslinger testemunhou perante o Congresso, dizendo: "A marijuana é a droga que mais violência causou na história da Humanidade".
Isto, juntamente com afirmações das crenças ultrajantemente racistas de Anslinger, foi dito perante um Congresso dominado por sulistas, e é agora embaraçoso de ler na totalidade.
Por exemplo, Anslinger colecionava recortes de jornais, quase exclusivamente a partir dos jornais de Hearst e outros tablóides sensacionalistas, aos quais chamava "Ficheiros Sanguinários" — p. e., o relato de um assassínio cometido à machadada, no qual um dos participantes fumara alegadamente um baseado quatro dias antes de cometer o crime.
Anslinger impingiu ao Congresso como sendo um dado factual que nos EUA cerca de 50% de todos os crimes violentos eram cometidos por espanhóis, mexicano-americanos, latino-americanos, filipinos, afro-americanos e gregos, e que havia uma ligação direta destes crimes com a marijuana.
(Dos registos pessoais de Anslinger doados à Universidade do Estado da Pensilvânia; processo dos Crimes de Li Cata, etc.)
Especialistas que verificaram meticulosamente os fatos não acreditam na veracidade de um único dos "Ficheiros Sanguinários" que Anslinger compilou nos anos 30.
absurdo
ResponderExcluir"Reefer makes darkies think they're as good as white men."
ResponderExcluirEsse cara foi escroto. Se alguém quiser saber mais, assistam ao documentário "Grass" (1999).
Quero falar com a produção do blog. pedido yuri medeiros
ResponderExcluirYuri, nosso e-mail é redacao@hempadao.com
ResponderExcluirAbraço!
filho da puta esse Anslinger..o verdadeiro criminoso era ele...foda sabe q hj nosso mundo é como é por causa desse fdp.....
ResponderExcluiressa DuPont do caralho ai, na real a erva só foi proibida pq sabiam o quão a cannabis é melhor que o tecido, e proibiram como forma de acabar com a concorrência, bando de fdp...
ResponderExcluirTUDO PARA SI PRÓPRIO! ESSAS PESSOAS FIZERAM UMA CARREIRA QUE SE ACHARAM OS MELHORES SÓ SE FOR DE MENTIRAS MAS O PROBLEMA Q SUJARAM OS PRÓPRIOS NOMES E QUE VAI FICAR PARA SEMPRE!!! QUE ADIANTA TUDO POR DINHEIRO ESSE NA REALIDADE É O PIOR DE TODOS OS VÍCIOS A GANÂNCIA SÓ LEVA A PESSOA MAIS RÁPIDO PARA A SARJETA!!!
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