[Ed.124#] OnJack: Jack Herer, Cientistas Responsáveis e Médicos Advertem!

Como acontece com qualquer outra droga, o uso de cannabis pode provocar reações adversas. Uma pequena percentagem de pessoas têm reações negativas ou alérgicas à maconha. Os doentes cardíacos podem ter problemas, embora em geral a cannabis alivie a tensão, dilate as artérias e em geral diminua a pressão diastólica. Uma pequena percentagem de pessoas experimentam taquicardias especialmente elevadas e ansiedade quando usam cannabis. Estas pessoas não deveriam usá-la. Alguns padecentes de asma bronquial se beneficiam da cannabis; para outros, porém, ela poderá servir como irritante adicional.

 

 

Para a esmagadora maioria das pessoas, a cannabis demonstrou possuir literalmente centenas de usos terapêuticos. Entre eles:

 

1. ASMA

Mais de 15 milhões de americanos so­frem de asma. O fumo da cannabis (aquilo a que a AMA chamava a "droga crua") seria benéfico para 80% deles, e no seu conjunto prolongaria entre 30 a 60 milhões de anos-pessoa a vida dos atuais asmáticos por relação com os medicamentos tóxicos presentemente legais, como a Teofilina que é receitada às crianças.

"Há casos confirmados em que fumar um baseado de maconha parou um ataque de asma". (Comunicação pessoal com o dr. Donald Tashkin, 12 de Dezembro de 1989, e 1 de Dezembro de 1997.) De acordo com a literatura clínica, o uso da cannabis como antiasmático re­monta há milhares de anos. Os médicos americanos do século passado publica­ram relatos laudatórios sobre o cânhamo-da-índia (a cannabis), referindo que os asmáticos do mundo inteiro o "aben­çoariam" todas as suas vidas.

 

Hoje, dos 16 milhões de americanos as­máticos, apenas os californianos, com um atestado médico, podem cultivar e usar legalmente remédios de cannabis, embora este seja em geral o tratamento mais eficaz que existe para tratar a asma.

 

(Tashkin, Dr. Ronald, Estudos Pulmonares da UCLA, 1969-90; Ibid., estudos sobre asma, 1969--1976; Cohen, Sidney e Stillman, Therapeutic Poten­tial of Marijuana, 1976; Indices Estatísticos de Apó­lices de Seguros de Vida; Efeitos encurtadores da vi­da provocados pela asma infantil, 1983.)