As Forças Armadas, assim como muitas empresas civis, põem no olho da rua quem fumar marijuana, mesmo se tiver sido fumada 30 dias antes do teste e fora do serviço. Estes testes são feitos de forma aleatória, e amiúde não incluem a detecção de álcool, tranquilizantes ou drogas do tipo anfetamina. Porém, segundo as autoridades de saúde americanas (OSHA), os dados das seguradoras, e a federação sindical AFL-CIO, é o álcool que está envolvido em 90-95% dos acidentes de trabalho relacionados com drogas!
De fato, numerosos testes sobre os efeitos da cannabis em soldados, realizados durante os anos 50 e 60 pelo exército americano em Edgewood Arsenal, Maryland, e outros lugares, não revelam qualquer diminuição da motivação ou do desempenho após dois anos de forte consumo de marijuana (patrocinado pelo exército).
Este estudo foi repetido seis vezes pelos militares, e dúzias de vezes por universidades, com resultados idênticos ou similares. (À mesma conclusão chegaram o Relatório Britânico sobre o Cânhamo-da-índia, o estudo Panamá/Siler e o estudo jamaicano.)
As minas de ouro e diamantes da África do Sul autorizavam os negros, e chegavam a encorajá-los, a usar cannabis/Dagga, a qual lhes permitia trabalhar mais.
(Relatórios do Governo dos E.U., 1956-58-61-63--68-69-70-76.)
A PRIVACIDADE É UM DIREITO
Grupos como a NORML, a HEMP, a ACLU, a BACH e o Partido Libertário, por exemplo, consideram que desde que os militares ou operários não fumem cannabis no trabalho, ou durante o período quatro a seis horas anterior ao serviço, o assunto só a eles diz respeito.
Esta posição é consistente com as conclusões dos relatórios da Comissão Siler nomeada pelo governo americano (1933) e da Comissão Shafer (1972), assim como do Relatório LaGuardia (1944), do Estudo do Governo Canadense(1972), da Comissão do Estado do Alaska (1989) e do Painel Consultivo da Investigação da Califórnia (1989), todos os quais sustentam não se justificarem sanções por uso de marijuana.
TESTES À URINA INEXATOS
Os testes à urina para detecção de marijuana em militares/operários são apenas parcialmente exatos e não indicam o grau da intoxicação da pessoa. Indicam apenas se nos 30 dias anteriores ela fumou ou esteve na presença de fumo de cannabis, ou comeu óleo de semente de cânhamo ou qualquer outro produto dela derivado. Quer a pessoa tenha fumado ou comido cannabis há uma hora ou há 30 dias atrás, os resultados do teste são idênticos: Positivo.
O dr. John P. Morgan afirmou na High Times de Fevereiro de 1989 (e continua a mantê-lo em 1998): "Os testes estão longe de ser fiáveis. A manipulação é comum, bem como elevados índices de falsos positivos, falsos negativos, etc, acrescendo ainda o fato destas companhias de testagem aderirem apenas aos seus próprios critérios".
A 20-50 nanogramas (bilionésimos de grama) por mililitro de ácido carboxílico (um metabolito) de THC, estes testes tanto podem ler-se como positivos ou negativos — apesar de se saber que os resultados derivados desta parte da escala são desprovidos de significado. Para o observador não-treinado, qualquer indicação positiva levanta uma bandeira vermelha. E a maior parte das pessoas que conduzem os testes não têm qualquer tipo de treino ou certificação. Ainda assim, a decisão de contratar, despedir, repetir o teste ou dar início a um tratamento de desintoxicação é imediatamente decidida no local, à nossa revelia.
"Acredito que a tendência para ler o teste EMIT [o teste à urina para detecção de metabolitos de THC] abaixo do limite de detecção é uma das principais razões por que muitas vezes o teste não foi validado em relatórios publicados" disse o dr. Morgan.
Em 1985, pela primeira vez, os alunos da escola secundária de Milton, no Wisconsin, receberam ordens para se submeter a testes semanais à urina com vista a determinar se tinham fumado erva. Organizações locais do tipo "Famílias Contra a Marijuana" andavam a exigir estes testes, embora os considerassem desnecessários para detectar álcool, tranquilizantes ou outras drogas perigosas.
Em 1988, centenas de comunidades e escolas secundárias por todo o país aguardavam o resultado das deliberações jurídicas sobre a constitucionalidade do procedimento adotado em Milton antes de implementarem programas semelhantes de despistagem de drogas nas suas regiões escolares. Dado que o parecer foi pronunciado a favor de Milton, a despistagem de estudantes do secundário que participem em atividades extracurriculares foi desde então largamente adoptada, e prossegue através de todos os Estados Unidos em 1998.
Por exemplo, no Oregon, a despistagem de atletas do ensino secundário alargou-se por ordem judicial a toda e qualquer atividade extracurricular. Os membros de bandas musicais e as majoretes — e mesmo os participantes em debates, alguns sobre a questão da marijuana — podem agora ser testados livremente em tolos os estados exceto na Califórnia, onde desde 1998 mesmo um estudante do secundário pode obter uma recomendação ou atestado de um clínico para fazer uso médico da marijuana.
Relatórios da NORML, High Times, notícias da ABC NBC e CBS, 1981-84; The Oregonian, 23 de Outubro de 1989.)
O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Imperor Wears no Clothes.
chega de proibicao
ResponderExcluirchega de preconceito
chega de intolerancia
na verdade.. pesquisas c respaldo cientificos imparciais deveriam ser feitas aqui no Brasil, c criterios e caracteristicas incontestaveis de sua veracidade... afinal, nao da p confiar na tal pesquisa feita pelo dr Laranjeiras. Será q não ha algum instituto de pesquisa capaz de realizar um estudo p calar a boca e as duvidas de todos????????
ResponderExcluirNormal, tudo nos EUA é contraditorio, inclusive a ida do homem a lua... O que falta saber sobre eles é simples: Pq eles repudiam o uso potente de armas nucleares e se metem em confitos de outros paises "causados por narcotrafico" e outras coisas, se dentro do proprio país deles, existe o apoio ao uso de armas? Quem vigia os vigilantes?
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