segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Situação na Indústria e nas Forças Armadas! [OnJack Ed. 180#]

As Forças Armadas, assim como muitas empresas civis, põem no olho da rua quem fumar marijuana, mesmo se tiver sido fumada 30 dias antes do teste e fora do serviço. Estes testes são feitos de forma aleatória, e amiúde não incluem a de­tecção de álcool, tranquilizantes ou drogas do tipo anfetamina. Porém, segundo as autoridades de saúde americanas (OSHA), os dados das seguradoras, e a federação sindical AFL-CIO, é o álcool que está en­volvido em 90-95% dos acidentes de tra­balho relacionados com drogas!

 

De fato, numerosos testes sobre os efeitos da cannabis em soldados, realizados durante os anos 50 e 60 pelo exército americano em Edgewood Arsenal, Mary­land, e outros lugares, não revelam qual­quer diminuição da motivação ou do desempenho após dois anos de forte consumo de marijuana (patrocinado pe­lo exército).

 

 

Este estudo foi repetido seis vezes pelos militares, e dúzias de vezes por universi­dades, com resultados idênticos ou si­milares. (À mesma conclusão chegaram o Relatório Britânico sobre o Cânhamo-da-índia, o estudo Panamá/Siler e o estudo jamaicano.)

 

As minas de ouro e diamantes da África do Sul autorizavam os negros, e chegavam a encorajá-los, a usar cannabis/Dagga, a qual lhes permitia trabalhar mais.

(Relatórios do Governo dos E.U., 1956-58-61-63--68-69-70-76.)

 

A PRIVACIDADE É UM DIREITO

Grupos como a NORML, a HEMP, a ACLU, a BACH e o Partido Liber­tário, por exemplo, consideram que des­de que os militares ou operários não fu­mem cannabis no trabalho, ou durante o período quatro a seis horas anterior ao serviço, o assunto só a eles diz respeito.

 

Esta posição é consistente com as con­clusões dos relatórios da Comissão Siler nomeada pelo governo americano (1933) e da Comissão Shafer (1972), assim como do Relatório LaGuardia (1944), do Estu­do do Governo Canadense(1972), da Co­missão do Estado do Alaska (1989) e do Painel Consultivo da Investigação da Califórnia (1989), todos os quais susten­tam não se justificarem sanções por uso de marijuana.

 

TESTES À URINA INEXATOS

Os testes à urina para detecção de ma­rijuana em militares/operários são apenas parcialmente exatos e não in­dicam o grau da intoxicação da pessoa. Indicam apenas se nos 30 dias anteriores ela fumou ou esteve na presença de fumo de cannabis, ou comeu óleo de semente de cânhamo ou qualquer outro produto dela derivado. Quer a pessoa tenha fu­mado ou comido cannabis há uma hora ou há 30 dias atrás, os resultados do teste são idênticos: Positivo.

 

O dr. John P. Morgan afirmou na High Times de Fevereiro de 1989 (e continua a mantê-lo em 1998): "Os testes estão longe de ser fiáveis. A manipulação é comum, bem como elevados índices de falsos positi­vos, falsos negativos, etc, acrescendo ainda o fato destas companhias de testagem ade­rirem apenas aos seus próprios critérios".

 

A 20-50 nanogramas (bilionésimos de grama) por mililitro de ácido carboxílico (um metabolito) de THC, estes testes tanto podem ler-se como positivos ou negativos — apesar de se saber que os resultados derivados desta parte da es­cala são desprovidos de significado. Para o observador não-treinado, qualquer indicação positiva levanta uma bandeira vermelha. E a maior parte das pessoas que conduzem os testes não têm qual­quer tipo de treino ou certificação. Ainda assim, a decisão de contratar, despedir, repetir o teste ou dar início a um trata­mento de desintoxicação é imediatamente decidida no local, à nossa revelia.

 

"Acredito que a tendência para ler o teste EMIT [o teste à urina para detecção de metabolitos de THC] abaixo do limite de detecção é uma das principais razões por que muitas vezes o teste não foi vali­dado em relatórios publicados" disse o dr. Morgan.

 

Em 1985, pela primeira vez, os alunos da escola secundária de Milton, no Wisconsin, receberam ordens para se subme­ter a testes semanais à urina com vista a determinar se tinham fumado erva. Organizações locais do tipo "Famílias Contra a Marijuana" andavam a exigir estes testes, embora os considerassem desnecessários para detectar álcool, tran­quilizantes ou outras drogas perigosas.

 

Em 1988, centenas de comunidades e escolas secundárias por todo o país aguardavam o resultado das deliberações jurídicas sobre a constitucionalidade do procedimento adotado em Milton antes de implementarem programas seme­lhantes de despistagem de drogas nas suas regiões escolares. Dado que o parecer foi pronunciado a favor de Milton, a despis­tagem de estudantes do secundário que participem em atividades extracurricu­lares foi desde então largamente adop­tada, e prossegue através de todos os Esta­dos Unidos em 1998.

 

Por exemplo, no Oregon, a despistagem de atletas do ensino secundário alargou-se por ordem judicial a toda e qualquer atividade extracurricular. Os membros de bandas musicais e as majoretes — e mesmo os participantes em debates, al­guns sobre a questão da marijuana — po­dem agora ser testados livremente em to­los os estados exceto na Califórnia, onde desde 1998 mesmo um estudante do secundário pode obter uma recomenda­ção ou atestado de um clínico para fazer uso médico da marijuana.

Relatórios da NORML, High Times, notícias da ABC NBC e CBS, 1981-84; The Oregonian, 23 de Outubro de 1989.)

 

O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Imperor Wears no Clothes.

3 comentários:

  1. chega de proibicao

    chega de preconceito

    chega de intolerancia

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  2. na verdade.. pesquisas c respaldo cientificos imparciais deveriam ser feitas aqui no Brasil, c criterios e caracteristicas incontestaveis de sua veracidade... afinal, nao da p confiar na tal pesquisa feita pelo dr Laranjeiras. Será q não ha algum instituto de pesquisa capaz de realizar um estudo p calar a boca e as duvidas de todos????????

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  3. Normal, tudo nos EUA é contraditorio, inclusive a ida do homem a lua... O que falta saber sobre eles é simples: Pq eles repudiam o uso potente de armas nucleares e se metem em confitos de outros paises "causados por narcotrafico" e outras coisas, se dentro do proprio país deles, existe o apoio ao uso de armas? Quem vigia os vigilantes?

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