segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Empresa de Testes de Urina – Uma Indústria em Expansão! [OnJack Ed. 208#]

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Após a sua demissão, Turner fez uma sociedade com Robert DuPont e o antigo chefe da NIDA, Peter Bensinger, visando dominar o mercado dos testes de urina, firmando contratos de consultoria com 250 das maiores empresas para desenvolver programas de preven­ção e despistagem de drogas e de testes de urina.

 

Pouco tempo depois de Turner deixar o cargo, Nancy Reagan recomendou que nenhuma empresa privada fosse autori­zada a negociar com o governo federal sem ter implementado uma política de pureza urinária para demonstrar a sua lealdade.

 

 

Assim como G. Gordon Liddy* se envolveu no setor da segurança high tech empresarial após ter caído em desgraça, Carlton Turner tornou-se um homem rico investindo naquilo que veio a tor­nar-se uma indústria em expansão: os testes à urina.

 

Este tipo de atividade nega os direitos básicos que temos à privacidade, à pro­teção contra a autoincriminação  e a vigilância e confisco não-fundamentados, e à presunção de ino­cência até ser provada a nossa culpa.

 

A submissão humilhante que constitui termos as nossas partes e funções mais íntimas observadas por um voyeur con­tratado é agora o teste de eligibilidade para se assinar um contrato em troca de um salário.

 

O novo esquema de Turner para fazer dinheiro exige que todos os outros ame­ricanos abdiquem do seu direito à pri­vacidade e do seu respeito próprio.

 

*Operacional da administração Nixon envolvido escutas e arrombamento da sede do partido de­mocrata no edifício Watergate em 1972. (N. do T.)

O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Emperor Wears no Clothes.

3 comentários:

  1. Isso é uma forma absurda de controle sobre o empregado.

    O que o sujeito faz fora do seu horário de trabalho só lhe diz respeito.

    No Brasil esse tipo de teste é proibido.

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  2. Infelizmente trabalho como terceirizado numa grande mineradora do Brasil e tive que assinar um documento que autorizava a coleta de urina para teste de drogas e álcool sob pena de demissão no caso de substâncias ilícitas, achei uma invasão da minha privacidade,acredito que portar e fazer o uso dentro das dependências da empresa é sim um direito deles de punição, mas correr o risco de perder seu emprego por fumar um banza fora do horário de trabalho é uma ignorância extrema. LEGALIZA JÁ

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  3. Tá virando moda nas empresas daqui. Também trabalho em uma que impôs essas mesmas condições, talvez seja a mesma. Temos que arranjar formas de driblar o método de detecção. Alguem sabe de um bom deceiver por aí?

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