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sexta-feira, 3 de abril de 2009

[#5] HempSong: Olha o D2 aí de novo!

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Quem já tá ligado nesse novo som? Alguns nem curtem mais o trabalho do cara, são os saudosistas pelo Planet Hemp. Mas o fato é que ele continua representando a cultura canábica e, vez ou outra, alfinentando com cuidado quem merece nossa alfinetada. MD2 representa por tudo que já fez e faz pela santa Maria. Por isso o HempSong de hoje é dele, Pode Acreditar:
Tap`nd Play Now!


[#5] bONG: O dia em que a fumaça foi ouvida!

por Marco Hollanda
A declaração de Beltrame sobre a responsabilidade dos usuários de drogas na guerra do tráfico no Rio de Janeiro já é de conhecimento público. O vídeo, que foi feito em resposta, também. A diferença é que, quando o secretário soltou o verbo, a imprensa carioca estava lá para ouvir e divulgar. Já o vídeo “Se liga, Secretário” foi postado no YouTube e sem o poder de comunicação da grande mídia, tinha tudo para ser um sucesso restrito ao meio canábico.
Durante uma comum reunião de pauta, surgiu idéia e ânimo para a produção dessa matéria, levando em consideração o surgimento da música e vídeo na net. A lógica era clara: Compreendemos que a posição ocupada pelo Beltrame, a de Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, deveria se pronunciar de forma mais eficaz e emergencial, já que o bicho tá pegando e ninguém agüenta mais! Fácil compreender que além de tapas na cara e esculachos na lama, a Negligência da Guarda pode ser ainda pior quando se manifesta oriunda de altas patentes. Parece que o mundo inteiro já percebeu o óbvio, menos a cidade maravilhosa. Decidimos que a música precisava ser ouvida.  image
Então o bONG entrou em ação, com a pauta de, em primeiro lugar, promover a assessoria do vídeo achado na internet e, depois, evidentemente, escrever esse texto sobre o resultado. O plano de divulgação buscou levar o vídeo direto para a caixa de e-mail dos jornalistas especializados em cobertura policial e outros possíveis interessados na divulgação. Nosso comunicado à imprensa foi disparado durante a madrugada (2h da manhã da última segunda-feira), para que a mensagem ficasse no topo da lista, quando o jornalista chegasse à redação pela manhã.
Não tardou para algumas respostas da imprensa chegarem, em busca de mais detalhes sobre o ainda obscuro hit “Se Liga, Secretário”. Uma delas foi a do repórter da coluna do Ancelmo Góis, no jornal O Globo. Apesar da promessa de publicação ter sido feita, até o final da noite de segunda nada de nota Picture 1esverdeada no blog do colunista mais lido do país. E isso porque a surpresa chegaria somente na manhã de terça-feira. A decepção deu lugar à felicidade. A notinha sobre o vídeo era a primeira da coluna na versão impressa (e ainda tinha, ocasionalmente, o endereço do Hempadão). Ainda pela manhã, o vídeo já estava também no blog do Ancelmo. E nesse mesmo período do dia, o site do jornalista Sidney Rezende também produziu uma matéria para divulgar o vídeo.
Então logo depois veio um tapinha de leve. O Blog do jornalista Jorge Antonio Barros (também do jornal O Globo), que debate exclusivamente temas da área de segurança pública, saiu em defesa de Beltrame e detonou os autores da música, classificada por ele como ofensiva, ou chula. Isso mereceu uma resposta de minha parte, já que tomei as rédeas da assessoria do conteúdo.
JAB
Jorge Antonio Barros se mostrou bem receptivo à réplica e na tarde desta quarta-feira se comprometeu a publicar a nossa resposta, explicando que a música não tem como objetivo ofender o Secretário. E até ao contrário disso, como declarou um dos autores da música, questionado pelo próprio Jorge Antônio:
- "A intenção evidentemente não é agredir o secretário. O palavrão deve ser entendido como um recurso linguístico para manifestar o desagrado extremo. No contexto da música, é facilmente perceptível essa função. O xingamento não deve ser levado às últimas conseqüências, já que o discurso aplicado na produção da música não é vazio ou de ordem chula. Muito pelo contrário, na letra são propostos questionamentos e argumentações dignas de serem respondidas e avaliadas. Uma música não pode ser confundida com um discurso político ou vontade individual. Deve sim ser encarada como manifestação cultural e gozar de liberdade de expressão. Ora, quando Gabriel, O Pensador escreveu a letra de "To Feliz (Matei o Presidente)", ninguém achou que de fato ele tivesse cometido o assassinato."
Até a hora da redação desta matéria, nenhum post novo foi feito pelo Repórter de Crime. Mas enfim, desta vez o sinal da fumaça foi longe. Temos que agradecer por cada blog e portal de notícias que comentou, divulgou e debateu o vídeo. Agradecemos pela possibilidade da voz, afinal, representamos cerca de quatro milhões de usuários no Brasil. Todos nós já esperávamos pelas más reações de comentários negativos, mas o que importa de fato é que o debate está lançado e tende a prometer novos capítulos.
image
Ninguém gosta de ficar só apanhando. Por isso, convido os leitores que compartilham a causa da legalização a ficarem de olho na imprensa e participarem dos debates que certamente surgirão. Se ligue na Marcha da Maconha, que com certeza acontecerá também em sua cidade. E sobretudo, cresça fazendo usos únicos e exclusivos de informação e sabedoria.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

[#5] Hemportagem: [?]

Hoje não teve Hemportagem. Mas conteúdo do bom não pode faltar, mesmo que entre no final do dia. Escrito por Fernando Peinado Alcaraz, no El País:
As máfias da droga se regeneram como a hidra da mitologia grega. Quando a luta policial bloqueia uma rota, ressurgem por um novo caminho; quando os campos de folha de coca ou de ópio são fumigados, deslocam as plantações para outro lugar. Apesar de a caça mundial ao narcotráfico ter dado poucos frutos - os contrabandistas são cada vez mais poderosos, as drogas mais baratas e abundantes -, a maioria dos países resiste a experimentar alternativas além de uma perseguição esquizofrênica, cara e contraproducente. Há métodos mais eficazes para ganhar a guerra das drogas?

A questão ganhou força nos últimos meses. Era preciso avaliar a estratégia traçada em 1998 pela ONU para um período de dez anos, e os especialistas proclamaram a derrota na batalha contra os narcos e pediram o abandono de uma estratégia repressiva que utopicamente definiu como objetivo "um mundo livre das drogas". Leia tudo porque vale muito a pena!

Nota Especial: Repórter de Crime presta solidariedade à Beltrame

Click na manchete abaixo para ler o post solidário:
Jorge Antonio Barros
A música não é política. Portanto, é sempre preciso entender cada discurso conforme convém sua funcionalidade. O discurso político, sempre nos disseram os gregos, precisa ser untado por razão e argumento. Já o sonar das musas, renegado não só por Jorge Antônio Barros mas também por Platão, exige sensibilidade. Ao escrever um poema ou pintar uma tela, a emoção do artista é poética, mensagem pela mensagem. Facilmente comparável àquela que nos faz mandar o Dunga, na hora da substituição mal feita, à “casa do caralho”, ou até pior. A expressão popular, na música e nos gritos de torcida organizada, está cheia de emoção, como tem que ser, e não de argumentos.
Contudo, a finalidade artística também pode ser usada com viés político, como o faz a contracultura mundial desde meados do século passado. Nesses casos, o protesto é tão subjetivo quanto pudermos imaginar. Em apenas dois minutos e vinte seis segundos, a música “Se Liga, Secretário” é apenas um suspiro. O respirar midiático comprova que esse discurso não é somente individual, e por isso a repercussão.
O ChapaDois dessa semana evocou Heidegger e concluiu: “Vocês estão certos”; Platão, por mais que astuto aos assuntos da alma, conseguiu observar a Verdade como sombra e disse que é possível sair da Caverna. Se liguem. Graciliano Ramos soube como ninguém dizer que onde existem muitos adjetivos, geralmente manifesta-se a falta de inteligência. Isso porque adjetivar é, antes de tudo, julgar. Mau uso da liberdade de expressão? Discordo.

[#5] Adão e Erva no Unzinho.com: 11 Mandamentos do Maconheiro Ativista!

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Adão, em seus estudos periódicos, nunca deixa de passar nos sites citados ali no "Passando a Bola". Desta vez, ele encontrou algo que não poderia deixar de comentar aqui de jeito nenhum: os Mandamentos do Maconheiro Ativista, escrito pelo profeta Vinisius Zen. Nada de "não roubarás" ou "não matarás", Adão aprendeu a lidar melhor com a Erva seguinto outros preceitos, dentre eles, o ativismo, o estudo, o debate, a crença, a organização, dentre outros.
Se você é um maconheiro de verdade, não pode deixar de ler e seguir esses mandamentos vitais: LeiA!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

[#5] Aspilão: Uma boa pergunta. Cadê a boa resposta?

"Armas e drogas, caros leitores, não vêm andando e entram nas favelas sozinhas. Sem produto, não há o que consumir; logo, sem consumo não há movimento financeiro; sem ele não há como comprar juízes, deputados e policiais do esquema. Onde é que vamos quebrar o elo que junta todos esses personagens?"
Tico Santa Cruz, na editoria do jornal O Dia [link]

[#5] HempTube: Se Liga, Secretário...de quem é a culpa?

Quem ainda não viu? O HempTube, editoria de vídeos, não poderia deixar de arquivar o clip do coletivo Hempresários. Sucinto feito um golpe e simples como uma gota, a resitência emerge do reggae.
Tap`and Play Jah:

terça-feira, 31 de março de 2009

[#5] ChapaDois: Vocês tão certos! E Heidegger confirma

Continua o debate no Rio de Janeiro. Culpado ou não, o usuário faz parte da cidade e está entre todos, submetido ao caos que se instaura na maravilhosa cidade. O tráfico vende horrores aqui e em qualquer lugar do mundo. Incomoda muito a idéia de que, um dia, simples vasinhos podem dar conta do que hoje se instaura como economia global. No campo dos argumentos, da subjetividadeheidegger2 intrínseca de cada ser humano, a sociologia não dá conta, muito menos um  secretariado. O que cada um possui como verdade pode ser entendido conforme diz o filósofo alemão Heidegger (foto), quando defende o conceito de verdade como desvelamento.
Ora, desvelar, como podemos entender, é a prática de descobrir o véu e, num segundo momento, podemos dimensionar o problema. Desvelar um argumento é, muitas vezes, cobrir todos os outros. A verdade, pelo conceito de desvelamento, se não for bem cuidada, pode se tornar unilateral. Então, ao revelar a argumentação de que o tráfico deve ser entendido como comércio e que não existe essa prática sem a ponta do consumidor, acaba-se por esquecer todo o resto. Sim, financiamos. E agora? O próximo passo é repreender ainda mais? Prender os quatro milhões de usuários existentes no Brasil? É a sociedade que terá de pagar por nossa estadia no cárcere?
E o tráfico, por sua vez, tá financiando alguém, só não sei quem. Mas tendo acreditar que é muita gente, afinal, é muita grana. Por isso basta de acreditar que a grana do tráfico pertence ao traficante de chinelo e bermuda. Para que seja desvelado todo ponto alto dessa nuance, é preciso debate. É preciso Marchar e debater com a sociedade. Desvelar milhares de anos de cultura é preciso para alavancar outra verdade diante dos míseros anos de proibição. Olhar para o problema exigindo da cabeça mais do que dois fragmentos de argumento é preciso. Tá batendo à porta, essa necessidade. Não dá mais pra deixar pra lá.
Então tudo bem, podem dizer que a culpa é do usuário. Porque é. Assim como a culpa é do Estado, porque permite a venda do que é ilegal ou porque confia numa guerra impossível de ser vencida. A culpa é de cada cidadão, na dita democracia. Porém, ainda como diz Heidegger, o desvelamento do real se dá na observação da manifestação do ser. O coletivo está disposto no front para se marcha_da_maconha_2009manifestar. Falta um mês e poucos dias para o evento cívico que reúne usuários e simpatizantes a favor da legalização. Esse ano, a Marcha da Maconha será maior, se tudo der certo. A presença de cada um é fundamental nesse ato político.
Aqui, a verdade se revela clara e evidente: estão debatendo o problema de olhos fechados ou míopes. Falam de violência sem falar de desigualdade social, de droga sem falar de saúde pública e de tráfico sem falar no Estado. O Secretário, coitado, repete a verdade que convém. A verdade que querem ouvir. A culpa é nossa, do povo, da classe média. A culpa é toda nossa. E Heidegger ainda assina embaixo. Vocês tão certos.

Nota Especial: Reação da Fumaça alcança projeção!

AncelmoQueridos amigos da Hempada, na semana passada o Secretário Beltrame apareceu diante de lentes e gravadores para reviver o senso comum: "A culpa é do usário". O coletivo Hempresários fez questão de produzir uma resposta a altura e o Ancelmo Gois teve a coragem de notificar na coluna impressa, além de disponibilizar o vídeo no blog: Clique aqui e viaje até lá!
Picture 1

[#5] OnWave: Loja Holandesa de Produtos Canábicos

E ae, rapaziada. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer pela audiência do último post, afinal, superou e muito nossas expectativas. Bom saber que a editoria caiu no gosto dos visitantes, mas também, OnWave é marketing gratuito e do bem, mostrando picos onde o usuário internauta não pode deixar de conferir, nunca. Hoje a dica é de uma loja holandesa onde podem ser adquiridos diversos produtos, incluvie mochilas, roupas e acessórios feitos à base da fibra de cânhamo. Click na imagem para visitar o site:
Azarius
O único problema encontrado é que eles não trabalham com esquema automático de cartão de crédito, o que te obrigará a buscar um banco que faça transferência internacional, com câmbio, e além disso, terá de pagar uma taxa salgada por esse serviço. Quanto ao frete, podem ficar tranquilos, a loja é de confiança. Tomem muito cuidado com o que vão comprar, é claro. Nem tudo consegue passar batido aqui no desembarque, ou seja, o aconselhável é nada de sementes, ervas, comestíveis, chás ou outras substâncias líquidas.
Nem o site, nem o Hempadão, podem se responsabilizar por qualquer extravio da encomenda. Conheço quem tenha efetuado compras e...tudo certo, nada de cartinha da polícia federal! Talvez seja sorte, ou não.

segunda-feira, 30 de março de 2009

[#5] BeckBeat 2: A Missão

por Café com Leite
A Dinamarca não é um país que venha à cabeça quando se pensa em reggae, mas lá também tem dancehall, e tudo que acompanha a cena:
Esse riddim – a base da música, a parte instrumental – é do pessoal da Food Palace Music, de Copenhagen, e se chama Colliemonster. Essa versão com o Mykal Rose tem esse vídeo fantástico em animação com massinha da Porkfish, por Alex Brüel Flagstad e Benjamin Kaae, esse último também DJ do Universal Sounds, sistema de som dinamarquês pra quem eles fizeram outro videozinho nessa mesma onda, de um dubplate do King Kong:
Ao contrário dos banqueiros, esses regueiros de olhos azuis fazem coisa muito boa!

[#5] RedEyes: Efeitos da Maconha

[O estagiário encontrou essa tira: deu uma dentro!]
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Essa tira aí é do competentíssimo cartunista Adão e demontra bem um dos efeitos mais comuns da canabis né o instinto assassino. Haha. O cara matou a família e depois foi fumar um baseado porque maconha é bom pra calmar. Valha-me deus. Sangue por todo lado e o beck aceso mas apesar disso desejo uma semana de paz e boas brisas. Até logo.