sexta-feira, 11 de setembro de 2009

[#5] FENACUCA - Prosa: Bar (i)mundo!

Entro no recinto, peço paz, a atendente diz que acabou, acrescenta que á essas horas será muito difícil de achar, mesmo que numa pequena dose. No momento me revolto e penso “Como num estabelecimento desses não se tem paz?”, não demonstro minha ira, agradeço e peço um copo de paciência, mesmo não gostando muito, era a única coisa que podia beber naquele momento. A moça que me atendia, uma jovem bonita vestia sua roupa branca e por mexer com comida tinha o cabelo amarrado, bem simpática puxou assunto: ”Estranho hoje em dia alguém pedir paz, a gente tem vendido muita coisa diferente dela, coisas até de fora. Lá da América, arrogância vende bem, guerra santa é outra bem pedida, fora a especialidade dos franceses xenofobia com um toque de eugenia alemã”. Gostei de menina, sabe de coisas e passa uma tranquilidade tremenda.O tempo ia passando e nós nos entendendo, nem percebíamos o passar dos minutos. Até que ela disse que era tarde e precisava fechar. Então a convidei para conversar e tomar algo. Antes de aceitar me deu uma garrafa de simplicidade. Fomos para minha casa, conversamos, vários beijos e uma bela transa. ”Que jovem maravilhosa”. Ela dorme comigo, no outro dia tem de sair cedo, resolver problemas do bar, mas diz voltar. Um último beijo. Que agradável noite, e vi que a paz que tanto procurava, encontrei nela, nela quem? A jovem atendente, ahh sim, seu nome? Maria, e que Maria!

Autor: Gabriel Kopke
Idade: 18
Profissão:Estudande 
Petrópolis/RJ

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