[Ed.114#] WeedNews: Piada da Guerra às Drogas – Polícia reprime Pé de Tomate!

por Marco Hollanda

 

Os proibicionistas estão preocupados com o fortalecimento do movimento em defesa da legalização da maconha. No Rio de Janeiro a polícia desrespeitou uma ordem judicial quando deteve dois manifestantes que panfletavam a Marcha da Maconha. No mundo virtual o Tio Reinado Azevedo declarou que os comentários em defesa da legalização estão proibidos em seu blog. Vimos também que em Oklahoma a produção de Haxixe agora é passível a prião perpétua. E a história que ainda não contamos aqui no Hempadão aconteceu também  nos Estados Unidos.

 

A paranoia da Guerra às Drogas levou a polícia de Independence, no Missouri, a confundir uma plantação de tomates com um cultivo caseiro de maconha. A investigação começou quando o proprietário da casa fez uma “aquisição suspeita” de equipamentos de cultivo hidropônico. "A última vez que verifiquei não era ilegal cultivar tomate, mas isso faz você pensar", disse o morador.

 

A polícia afirmou que o monitoramento do comércio de produtos para cultivo indoor faz parte da estratégia de combate as drogas no Estado. Revoltado, o cultivador de tomates agora teme pela sua reputação na vizinhança e pediu para não ter o rosto revelado “Agora posso ser acusado de estar cultivado algo ilegal que a polícia não conseguiu encontrar”, disse ao canal KMBC.

 

 

Jogador do Campinense é detido com maconha

 

O mundo esportivo é outro terreno doutrinado pela força do discurso moralista. Não faltam exemplos de ídolos flagrados no exame antidoping que sofreram com fúria conservadora de alguns comentaristas. No caso em questão, o flagrante foi feito pela polícia e a vítima foi o jogador do Campinense (PB) Givanilson Lima dos Santos, de 31 anos, e outros dois jogadores do mesmo time que não tiveram o nome revelado

 

Dentro do carro dirigido por Givanilson os policiais encontraram 150 gramas de maconha guardados dentro de uma mala. Levado para a delegacia, ele admitiu ao delegado que é usuário de maconha e acabou assinando assinou um Termo Circunstanciado pelo porte de drogas para uso pessoal.

 

Em nota, o Presidente do Campinense, William Simões, declarou que “enquanto o ocorrido não for totalmente esclarecido, o citado atleta desempenhará normalmente suas funções no Clube, dentro do princípio da presunção de inocência”.