segunda-feira, 6 de junho de 2011

[Ed.#119] OnJack: 1988 – Juiz da DEA Decreta que a Cannabis tem Valor Medicinal!

O próprio juiz de direito administrati­vo da DEA, o conservador Francis Young, depois de ouvir testemunhos mé­dicos durante 15 dias e de rever centenas de documentos da DEA e do NIDA, antagonizando a evidência apresentada pelos ativistas da marijuana, concluiu em Setembro de 1988 que "a marijuana é uma das mais seguras substâncias terapeuticamente ativas conhecidas do Homem".

 

Mas apesar desta preponderância de provas, John Lawn, o diretor da DEA, ordenou em 30 de Outubro de 1989 que a cannabis se mantenha classificada como narcótico da Cláusula Um — não tendo qualquer utilização médica conhecida. O seu sucessor, Robert Bonner, que foi nomeado por Bush e reconduzido por Clinton, foi ainda mais draconiano na sua aproximação ao cânhamo/marijuana enquanto remédio. Thomas Constantine, o atual administrador do DEA, no­meado em 1993 por Clinton, apoia políti­cas muito piores ainda do que as de Bonner.

 

 

Bem, se tudo isto é sabido desde 1975, o nosso governo está à espera de quê?

PROTEGENDO OS LUCROS DAS FARMACÊUTICAS

 

A NORML, a High Times e a Omni (Se­tembro de 1982) indicam que a Eli Lilly Co., a Abbott Labs, a Pfizer, a Smith, a Kline & French, e outras farmacêuticas perderiam anualmente centenas ou mi­lhares de milhões de dólares, e perderiam milhares de milhões adicionais nos paí­ses do Terceiro Mundo, caso a marijuana fosse legal nos E.U.*

*Recorde-se que, em 1976, o último ano da administração Ford, estas empresas farmacêuticas, devido à sua insistência (especificamente através de intenso lobbying), conseguiram que o Governo Federal proibisse toda a investigação positiva sobre a marijuana médica.

 

LOBOS EM PELE DE CORDEIROS NA SAÚDE PÚBLICA

As empresas farmacêuticas apodera­ram-se de todos os projetos de in­vestigação sobre análogos sintéticos de THC, CBD, CBN, etc., bem como do respectivo financiamento, prometendo desenvolver produtos "livres de ganzá" antes de colocá-los no mercado. A Eli Lilly lançou o Nabilone e mais tarde o Marinol, primos sintéticos em segundo grau do delta-9-THC, e prometeu grandes resultados ao governo.

 

Em 1982, a revista Omni afirmou que, ao fim de nove anos de uso, o Nabilone continuava a ser considerado virtual­mente inútil quando comparado com copas de cannabis de cultivo caseiro, que são muito ricas em THC; e o Marinol funciona tão bem como a marijuana em apenas em 13% dos casos.

 

Os utilizadores de marijuana estão de acordo em que não gostam dos efeitos do Nabilone ou Marinol da Lilly. Porquê? É preciso tomar-se três ou quatro vezes mais Nabilone ou Marinol para por vezes se conseguirem os benefícios de fumar boas copas de cannabis.

 

A Omni afirmou ainda em 1982 (e con­tinua a ser verdade em 1999) que após terem sido gastos dezenas de milhões de dólares e nove anos de investigação dos sintéticos de marijuana médica, "estas empresas farmacêuticas fracassaram to­talmente", muito embora a cannabis crua e orgânica seja um "remédio superior" que funciona tão bem naturalmente, e em tantas enfermidades diferentes.

 

A Omni sugeriu também às farmacêu­ticas que, no verdadeiro interesse da saúde pública, peticionassem o governo no sentido de ser permitida a comerciali­zação de "extratos crus da droga". Até à data, nem o governo nem as farmacêuti­cas responderam. Ou melhor, responde­ram ignorando a interpelação. Entretan­to, as administrações Reagan/Bush/ Clin­ton têm-se recusado terminantemente a autorizar o recomeço da investigação real (universitária) sobre a cannabis, exceto na forma de estudos farmacêuti­cos sobre derivados sintéticos.

 

A Omni sugere, e a NORML e a High Times concordam, que as farmacêuticas e as administrações Reagan/Bush/Clinton querem legalizar unicamente o THC sin­tético porque de outro modo extratos simples das centenas de ingredientes da droga crua da cannabis seriam desfruta­dos sem que as farmacêuticas detivessem as suas patentes, as quais geram incon­táveis lucros monopolistas.

5 comentários:

  1. lucrar lucrar lucrar é por isso q esse planeta estah se acabando.
    depois q legalizar qro soh v... todos terem seu pe de erva em casa vivendo a liberdade e a paz de fumar um do bom sem se preocupar c as consequencias manipuladoras de uma classe monopolista..
    viva a marihuana... salve salve maconherada
    paz a todos
    1 na roda.. haha

    ResponderExcluir
  2. 1 na roda...
    ...É muita grana em jogo, muita ganância e politicagem!!!
    Acredito no poder da coerência. O processo é lento mas já está acontecendo, vamos nos informar, debater, lutar e alcançar o objetivo comum que é a DESCRIMINALIZAÇÃO.
    Nossa sociedade precisa evoluir, precisa discernir e ter opções.
    Não queremos muita coisa, só o direito de usar uma planta da forma que nos convém.
    Fé...

    ResponderExcluir
  3. Lamentavel que as pessoas ainda aceitem este tipo de manipulação das grandes corporações.
    O que esta postagem diz é que o governo proibe a maconha para as industrias farmaceuticas lucrarem com a venda de remedios derivados de cannabis...

    ResponderExcluir
  4. VOCÊS NÃO SABIAM Q A FAMILIA DO BUSH E DONA DE UMA CORPORAÇÃO DE INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS TAI O PORQUE DE TUDO QUANDO PRESIDENTE MANDOU BOMBARDEAR UMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NOS MEADOS ÁRABES ACUSANDO-OS DE ESTAR MANIPULANDO GENÉTICA MENTE VÍRUS HAHAHA CONVERSERO FIADO TUDO PORQUE ERAM RIVAIS NESSA BRIGA DAS INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS!!! PODER E DINHEIRO TUDO POR ISSO É A VIDA FAZER U QUE NÉ!!!

    ResponderExcluir
  5. Diante de fatos vêm proibicionista bitolado pelo Vaticano falar abóbora.

    Pudera...

    Refutar como? Só xingando mesmo. E é só o que eles fazem por não terem argumentos.

    E o povo embarca no oba-boa manobrado.

    ResponderExcluir