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sábado, 16 de maio de 2009

[Ed. #11] Ervamundi------------------------------------>Albânia!

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Estamos na Europa. Num país cuja capital se chama Tirana, mas apesar disso o regime é parlamentar. A julgar pela bandeira, o ar pode parecer de bad-trip. Mas é certo de que na Albânia também há cannabis. A geografia fez deste país um favorecido. Em contato direto com Grécia, Itália, Montenegro, Kosovo e Macedônia, a Albânia se instaurou no mercado global como um dos maiores produtores do gererê, além de servir como país passagem para diversos outros tipos de drogas.
A produção local é financiada pelas potentes máfias albanesas, que na verdade são especializadas em tráfico de imigrantes. Essa organização criminosa vem cada vez mais investindo na plantação de maconha, justamente por ser uma opção rentabilíssima de lucro no comércio Europeu. Vale lembrar que na viagem para Grécia, Itália e Montenegro, certamente o prensado é albanês. Enfim, juntamente com o já visitado Afeganistão e também o Marrocos, a Albânia se instaura entre os países maiores exportadores de maconha, ali da redondeza.
Apesar de ser um país pobre, as autoridades albanesas parecem ter um pouco mais de juízo que as nossas. Como medida contra as plantações, que lá também são ilegais, o governo instituiu uma lei em 2006 que pretende responsabilizar os prefeitos municipais pela omissão quanto a denúncia das áreas de plantio. Se num primeiro momento essa lei pode ser um belo golpe contra a corrupção, que também é um problema vivido por eles, numa segunda instância, podemos observar que a medida não é muito eficaz. Aqui culpamos o usuário, lá culpa-se os prefeitos. Essa moda de culpar o outro não funciona. A repressão é violenta. E lá também tem guerra.
O vídeo abaixo mostra a prisão de um traficante que arriscava a travessia do Mar Adriático, da Albânia para a Itália. O albanês, língua oficial de lá, é impossível de ser entendido. Mas rodar é univesalmente igual, se liga só:
A proibição produz efeitos parecidos em todos os lugares do mundo. E em todos os lugares do mundo o absurdo se repete. Na Albânia existe uma região chamada Fier e Vlora, localizada no sul do país, onde o cultivo da cannabis sativa é muito comum. Nessa região as hortas caseiras é que davam conta de sustentar a onda da família, nada melhor, né? Até que o rapa passou pente fino e levou presos representantes de diversas famílias adeptas ao auto-cultivo. Dois trabalhos: prender e soltar. Basta dizer que grande parte dos dententos eram idosos que tinham entre 70 a 80 anos. O presidente, Bamir Topi, foi obrigado a emitir documento de anistia, para um total de 37 presos por plantação ilegal.
Na verdade, desconfia-se que os idosos se prestaram a assumir o flagrante para proteger seus filhos e netos. Parece uma postura bem diferente de pais desesperados, acorrentando crias desvirtuadas pelo caminho das drogas. Na Albânia o bicho pega, mas creio que em determinados campos, ambientes rurais, a coisa deve ser legalize até demais. A Albânia é um exemplo perfeito de país que, com a legalização, passaria a ganhar bastante dinheiro com a exportação, mas sob a égide da ilegalidade, usuários e camadas mais pobres da sociedade sofrem, tal como aqui. Acho que não dá pra indicar esse país para sua trip, a menos é claro que a grana seja curta. Lá se paga pouco em “lek”, a moeda local, por um bom beck. Baratinho e fuma-se muito: com camarões diretamente do pé… Bora?!
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Semena que vem nós continuamos na Europa, e viajamos diretamente a um país assaz conhecido pela cultura ocidental: a Alemanha! Será que a hempa é boa? Não perca, viaje com a gente! Ervamundi pilotando o bonde: Hemp, Hitler!
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

[Ed. Semanal #11] HempSong: Nossa Cultura Bem Guardada!

O Hempadão ganhou uma música! Isso mesmo, um jingle, um hino, a canção dos leitores assíduos, como quiser chamar! Escrita por nosso poeta chapadão, Baco Paez, e produzida musicalmente pelo sagaz DJ militante, o Reggador. Essa dupla forma o Crew chamado Hempresário, isso, aquele mesmo que  fez o maior barulho com o som do “Se liga, Secretário”, lembra disso?
Pois enfim, hoje o HempSong trás mais uma produção, o nome dela é “Hempada 4:20”. A letra faz uma homenagem singela a todos os grandes blogs sobre cannabis no Brasil, e ainda convida o nosso querido MestreCuca para chapar nessa viagem! Diretamente do estúdio enfumaçado para os ouvidos de nossos queridos leitores…mais do que nunca: Tap`and Play!



Sem fim e sem finório
Cultura da cannabis e o Observatório
A Marcha da Maconha que sempre nos fortalece

Amerelo tá no dedo e o vermelho tá ponta
Segura a brasa!
Verde do layout do Filipeta da Massa

Se liga no Unzinho
Rádio Legalize, uma Hempada
e trás o vinho!

Hempadão: Laricas de Infomação
Hempada: nossa cultura bem guardada
Hemp: Weed-pot-marijuana
Hempada 4:20 acende a tora e tabagana

Então avisa o estagiário pra ele não se perder
que na Marcha da Maconha ninguém pode acender
O bonde tá fechado, geral  na resistência
curtindo o BeckBeat e ChapaDois na consciência
Dixavei o argumento e pilei com citação
o debate do momento ainda é de repressão
convida o MestreCuca pra chapar nessa viagem!
Hempadão: Laricas de Infomação
Hempada: nossa cultura bem guardada
Hemp: Weed-pot-marijuana
Hempada 4:20 acende a tora e tabagana

Muitos baseados, excelente trocação de idéias, mas também muito trabalho. A música foi produzida toda num único dia, em aproximadamente 5 horas de pura labuta. Reggador mais do que comandar os beats, faz um serviço completo de produção. Arrisca uma levada na guitarra, faz a percussão no teclado… enfim, o making of humilde, porém sincero e legalized, você acompanha aqui ó:

Pé na Marcha: Com a palavra…o Ministro! Minc no Mic!

Quem tava lá ouviu e até bateu palma nos intervalos do discurso coerente e militante  do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O aparecimento de personalidades como a dele fazem com que o movimento ganhe força. O ideal seria que todas as pessoas envolvidas nesse processo botassem a cara na Marcha, assim a impressa naturalmente ampliaria a cobertura. Fora que a mobilização popular ganharia força, ainda mais e maior.
Cadê o Temporão? Tarso Genro? Juca Ferreira? Cadê o Gil? Todos eles citados na fala do Minc como também apoiadores do movimento. O povo pergunta mais: Cad o D2? Cadê o Chico? E porque tantos famosos vão à marcha com medo de mostrar a cara? Será que nenhum famoso curte a onda de acabar com preconceitos?!
A equipe de reportagem do Hempadão não conseguiu falar com o Ministro, mas nosso cinegrafista tirou onda captando todo o discurso, de pertinho. Na bandeja, pro leitor sempre ligado na hempada…Se liga só:

[Ed. #11] bONG: OEA detona a Negligência da Guarda

por Marco Hollanda
Ainda no clima da Marcha da Maconha, este bONG comenta o relatório divulgado no último dia sete pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Nele, o organismo internacional classificou o nosso Brasil como Estado violador dos direitos humanos e da liberdade de expressão. E um dos motivos dessa condenação foi a proibição da Marcha da Maconha em algumas cidades brasileiras. Proibição essa que foi feita pelo Ministério Público (MP) com o argumento de que a Marcha faz a apologia às drogas.
Mas de acordo com a Constuição Federal, que os doutores do MP deveriam conhecer muito bem, o ato de fazer apologia ou incitar o uso de drogas devem ser entendido assim:
*Fazer apologia do crime é enaltecer, elogiar, justificar fato real e determinado que a lei tipifica como crime (art. 287, CP).
*Incitar é provocar, incentivar, induzir, persuadir alguém a praticar determinado ato
(art. 286, CP).
Se tratando de um blog de maconheiro, este bONG não precisa explicar os objetivos da Marcha da Maconha e dizer que ela não se enquadra em nenhum dos crimes descritos acima. Aqui, a resposta a Negligência da Guarda vem com um tapa na cara de ordem intelectual.
Mas como essa negligência é forte, a luta não pode parar. Agora atacamos com um documento divulgado pela fundação Article 19, que atua em todo o continente americano em defesa da liberdade de expressão e dos diretos humanos. O relatório aponta a proibição da Marcha como um atentado gravíssimo à liberdade de expressão, garantida pela Constituição Federal brasileira e por diversos tratados internacionais de direitos humanos”.
Gostou? Então confira a íntegra do documento AQUI
E o golpe final, vem do advogado da Marcha da Maconha, Dr. Geraldo Santiago. Em entrevista exclusiva a equipe de reportagem do Hempadão ele detonou o Ministério Público em um discurso de deixar qualquer maconheiro suspirando de alegria.
Para assistir esse nocaute na guarda negligente, aperte logo o play do YouTube.
Este bONG pretende continuar contando histórias de pessoas que passaram momentos de tensão na mão de policiais corruptos por causa de um baseado no bolso. Se você tomou tapa na cara, perdeu dinheiro, sofreu algum tipo de humilhação que não está prevista nas regras desta guerra, conte sua história. Se for escrita, nós escrevemos; se for em áudio, nós tocamos; em vídeo, nós executamos. Entre em contato pelo e-mail: hempadao@gmail.com

quinta-feira, 14 de maio de 2009

[Ed. Semanal #11] Hemportagem: Tem Maconha? Não!? Então Toma:

por Pietro
Sim, distribuição e lançamento de baseados…do que estamos tratando? É o dia 20 de abril, mais conhecido como 4:20’s Day, dia internacional do consumo de maconha. Todos já conhecem a origem da expressão 4:20, o horário mundial para o consumo de maconha. No Canadá, dia 20/4, tem um ato lindo de manifestação: todos os usuários saem às ruas para consumirem legalmente seu cigarrinho de mato e lutarem pela legalização, ou como no caso de Vancouver, para que se mantenha a atual legislação.420 2 Lá no vizinho de cima dos EUA, desde 2001 o governo possui a alternativa da venda e a autorização do auto-cultivo, sendo assim o tabu sobre o assunto foi eliminado e hoje muitos o comparam ao carpe diem. Às 4:20 chega-se ao ápice da manifestação, quando todos os baseados são acendidos, enquanto a polícia permanece posicionada em volta da manifestação, apenas assistindo ao ato.
Quando Nick, um dos manifestantes que preferiu não se identificar com nome completo, foi perguntado sobre o que achava da manifestação, ele disse:
“ - Se você bebe muito e sai por aí dirigindo, causa tragédias irrecuperáveis. Bate na família, fica arredio, arranja brigas. Se fumar maconha, nada disso acontece. Proibir bebida é compreensível, mas a maconha, não! E somos apenas usuários, nada além disso, não há o que reprimir” – conclui.
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O que surpreende é a nuvem de fumaça que paira na manifestação. Mas com fumaça ou não a Hemportagem acaba por aqui, deixo vocês com uma nuvem de idéias sobre como uma país de primeiro mundo se opõe ou dispõe à erva sagrada.

[Ed. Semanal #11] Adão e Erva: Batman foi à Marcha, é claro!

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Para quem não acompanhou, o Hempadão compareceu ao debate da Marcha da Maconha 2009, realizado no Circo Voador. E lá, na primeira fileira, estava Bernardo. Quer dizer, o Batman, super-herói sem grandes poderes mas muita tecnologia, que até Adão conhece dos quadrinhos e do cinema. Engraçadinha como sempre, o Adão e sua patota articularam uma teoria de que, na verdade, o Batman seria Robin. Adão ria feliz, até que a Erva se envocou na cabeça e lhe fez pensar melhor: E se for?
Bernardo participa da Marcha da Maconha desde de 2006, assim como é ativista do movimento Gay. No sábado da Marcha, ele foi um destaque, é claro. Seguiu na frente do movimento empunhando a arma de nossa cultura, a faixa: suporte do discurso libertário. O Hempadão não podia deixar de falar com ele. E o resultado você acompanha aqui com exclusividade, mas só se tiver um pouco de paciência…porque… na verdade… esse Batman… tem sinais… leves… de sequela… como todos nós! – ou não? Na hora de mandar um abraço pros leitores do Hempadão, ele disse Rap, mas tudo bem. Somos excelentes entendedores, até meia palavra modificada basta.
Adão ficou inquieto e encheu o saco da nossa equipe de reportagem para que fosse perguntado o porque dessa roupa. Perguntamos. Você pode imaginar qual seja a resposta? E a próxima fantasia, você imagina qual será? Daremos aqui 5 opções, tente acertar:
A) Capitão Presença
B) Hulk
C) Frankstein
D) Napoleão Bonaparte
E) Cazuza
Acertou? Hahahahaha. Infelizmente tivemos que cortar algumas partes do vídeo, para que ele não ficasse tão mais longo. Bernardo disse ainda que acha a moda da peruca, utilizada no século XVIII, a mais bela moda masculina de todos os tempos. É, gosto não se discute. Mas quanto à militância, o herói do figurino está certíssimo. E de parabéns. Adão, influenciado diretamente pela Erva, aprendeu a respeitar todas as opiniões, credos, sexos e sequelas.
Mas a Erva, como sabemos, também aflora um senso de humor elevado de nossas almas. Sendo assim, Adão pode perceber o porquê de fato, da primeira fantasia ter sido a de Batman. Ora, só pode ser pelo medo dos ônibus pegando fogo, em plena cidade do Rio. Nem caveirão, nem 175… Bernado, funcionário público e amigo da Hempada, vai de bat-móvel!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

[Ed. Semanal #11] Aspilão: Isso é hora para se Marchar a favor da Maconha? Lógico!

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“Com todos os problemas no mundo pode parecer um pouco estranho organizar uma marcha pela legalização da maconha, mas eu acho muito importante, não tanto para fumar, porque fumar, qualquer um fuma. As drogas não estão legalizadas mas encontra-se drogas a cada esquina de cada escola. A droga chega à juventude de qualquer maneira. Eu creio que o importante é tirar-lhes o negócio, pois o comércio de drogas gera muitíssimo dinheiro utilizado de maneira errada. Pois legalizada ou não estamos fumando todos. Mas vamos lutar pelo menos para o que fumamos não esteja dando dinheiro ao inimigo.”
Manu Chao

Pé na Marcha da Maconha: Palavras de Sabedoria e Ordem

Os vídeos abaixo são ambos da Marcha da Maconha do Rio de Janeiro, 2009. Geraldo Santiago e Renato Cinco são dois dos grandes nomes que hempresentam o movimento no mic. No primeiro, ainda no começo da Marcha, Dr. Santiago fala sobre o início do proibição da cannabis no Brasil, movida por argumentos preconceituosos e anti-cinetíficos. E no segundo vídeo, gravado já no ínico do movimento, Cinco faz agradecimentos e toca o ritmo na Marcha da Maconha Rio, que segue ao som da Orquestra Vegetal...tocando o que, mesmo? Quem sabe?

[Ed. Semanal #11] HempTube: Boechat a favor da causa!

Muita gente fala-fala e não diz nada. Mas não é o caso do jornalista Ricardo Boechat, que resolveu se posicionar com brilhantismo a cerca do assunto da repressão ao consumo de drogas e maconha. O áudio a seguir foi gravado por um dos nossos leitores, diretamente da rádio Band News FM. Obrigado por nos enviar. Aprecie sem moderação:

terça-feira, 12 de maio de 2009

[Ed. Semanal #11] ChapaDois: Um Bandido Diferenciado!

por Pietro
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Há mais ou menos dois anos atrás, caiu na net uma suposta entrevista feita com o Marcos Willian Herbas Camacho, vulgo Marcola, acusado por dezenas de assaltos a banco e de ser um dos dirigentes da maior organização criminosa de  São Paulo, o PCC. Neste texto Marcola deu um show de compreensão filosófica e se mostrou um criminoso culto. Não demorou para cair, também na net, que o texto era falso. Será que era mesmo?
O ChapaDois dá uma prensada na notícia e vai a fundo no assunto. Recentemente foi publicado um documento de declarações feitas por Marcola, na cadeia, com juízes e senadores. Lendo este documento um pouco extenso é possivel obter uma boa noção sobre a opiniao de Marcola sobre diversos atos. Especificamente sobre as drogas e a maconha, que é o nosso foco, a conversa foi essa:
Juiz: Certo, mas qual é a contrapartida [segurança] que a organização [PCC] exige dele [Preso] ? Ele paga para isso?
Depois de responder a pergunta sobre segurança dos presos, Marcola diz…
M: Por exemplo, dentro do sistema penitenciário de São Paulo é proibido o uso de crack, de uma droga chamada crack.
Deputado: Foram os próprios presos que estabeleceram essa regra.
Marcola: Foi essa organização criminosa, que viu a degradação a que os presos estavam chegando e viu que estava totalmente sob... em falta de controle. Não tinha como controlar o crack dentro da prisão. Então foi simplesmente abolida, pro cara... Como se abole uma droga que faz o cara roubar a mãe, matar a mãe e tudo o mais? É difícil. Então, tem que mostrar a violência e falar: “Ó, cara, se você usar isso, pode te acontecer....
Então o deputado aproveita o verde, e pergunta sobre o proprio verde:
Deputado: Agora, apenas um comentário paralelo. Você conseguiu abolir o crack no sistema; não é possível abolir a maconha e a coca, ou não interessa?
Marcola: A maconha é um relaxante. Não degrada o ser humano deforma que o crack o faz. A cocaína é... existe uma certa discriminação contra ela, sim, mas a gente sabe que ela é bem mais leve do que o crack. Crack é que degradava demais mesmo.
A ideia é entender o ponto de vista do sistema de punição de drogas dentro da própria penitenciária. Eles próprios se sentiram ameaçados pelo crack e simplesmente o proibiram, deixando claro que a maconha é usado como um relaxante. E existe um local melhor para se apegar a um relaxante do que no próprio inferno? Neste documento você encontrará ainda varias afrontas feitas pelo “chefe” do PCC  aos políticos, sobre assuntos variados. Se interessar dar uma lida mais à fundo, vá em frente: http://sharebee.com/ef5594d3 .
O ChapaDois fica por aqui, e deixa o voraz leitor chapado refletindo sobre o assunto. Muitos podem pensar que a época das revoluções morreram, mas no submundo do gueto existem intelectualidades sedentas por justiça social: está cada vez mais dificil ignorar esta situação. Deixo-lhes com uma frase do Marcola:
“O PCC é uma estrutura vertical, hierarquizada. A gente vai no estilo Mao Tse-Tung ali, um passo de cada vez.”
A comparar com o teste para entrar pra PM, chega a dar medo do que pode acontecer.
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Pé na Marcha da Maconha 2009: Na Melodia da Orquestra!

Talvez nem pudesse ser melhor. A Orquestra Vegetal levou e levantou a massa com um primor de ritmo e execução bailante. Bateria acoplada ao corpo e muito bom humor, ela tocou os hits! Nesse vídeo um som que ainda não parou de tocar aqui na redação. Vemos aí a Marcha dançante…política e responsabilidade social em forma de alegria e música. Bem coisa de maconheiro, né?  Amém.

[Ed. Semanal #11] OnWave: Leitores do Hempadão!

4:20 da madruga também é a hora boa! Você nunca se perguntou porque esse horário louco de postagem? Pois então. Seguimos sério a honra do horário-bom-da-santa-erva. E hoje vamos falar de…
…sim! Houve uma manifestação espontânea no Orkut que nos enche de emoção. Fazemos a hempada todos os dias com o maior carinho. Bolamos a cultura dessa gente com todo amor. Geramos um conteúdo humilde e dedicado. De repende alguém resolve por na panela o número de pessoas que come da Hempada!
Deu no que deu. Nossa comunidade oficial tem apenas 63 membros! Mas a LEITORES DO HEMPADÃO já alcança o número de 164 participantes. Obrigado pela iniciativa e sobretudo na ajuda com a divulgação. Estamos juntões nesse front espinhoso. E você? Antes de limpar a boca, indique a Hempada. Entre para a família:
Leitores

segunda-feira, 11 de maio de 2009

[Ed. Semanal #11] BeckBeat: TRANSGLOBE EXPRESS

por Cafe com Leite
Hoje eu queria falar sobre algumas rádios onde mais cedo ou mais tarde você vai achar música enfumaçada. Claro que nenhuma FM. Mas pra mim a FM é trilha sonora de van há muitos anos, é quase a única maneira em que eu travo contato com o que toca na rádio tradicional.
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Quando eu era pequena, ouvia as transmissões em ondas curtas de outros países no rádio Transglobe do meu avô, mas hoje a internet aperfeiçoou essa experiência e ela nunca mais vai se restringir a nenhum dial. Agora eu tenho todo um universo de escolhas, com uma qualidade de som saindo das minhas caixinhas com subwoofer que é notavelmente melhor do que aquela do querido radinho, que me deu muitas alegrias tanto com as rádios estrangeiras quanto quando eu botava na AM e ouvia horas (literalmente) de “Você sabia?...” na Rádio Relógio, que era um programa que intercalava curiosidades de cultura inútil – ou até útil – com as horas, caso você não tenha pego essa época, nem ouvido falar, o que provavelmente é o caso.
Desde 2002 a rádio que eu mais ouço é a 1Xtra, da BBC. Eles têm atualmente dois programas de dancehall, o do Robbo Ranx e o do Young Lion , e a “estação irmã” (mais velha) da 1Xtra, a Radio 1, tem o programa do Goldfinger  . Se você quiser um reggae mais relax, na BBC London rola o programa do Dotun Adebayo. A BBC deixa os programas todos disponíveis online por uma semana, mas o download dos podcasts é só pra galera que tá lá na Inglaterra, mesmo. Ainda na BBC, mas saindo um pouco do reggae, temos na BBC London o programa do eterno Soul II Soul Jazzy B e na Radio 1 o simpaticíssimo fã de música brasileira Gilles Peterson, que inclusive já fez um ótimo especial aqui mesmo no Brasil.
Saindo da BBC, mas voltando pro reggae, rola a Big Up Radio, que faz altas transmissões de shows ao vivo, principalmente no verão europeu, e ainda muito existem muitas mais opções a serem exploradas nessa página aqui: http://niceup.com/broadcast.html.
Aqui no Brasil, experimente a RadioLegalize, em especial o programa Reggaelize.
Acho que dá pra ir se distraindo com isso até segunda que vem! Ate lá!

[Ed. Semanal #11] RedEyes: O Futuro é Legalized!

[O Estagiário obedeceu à risca a ordem do coletivo. Não fumou durante a marcha, nem durante o final de semana. Fizemos uma aposta para efetivar esse semnoçãogramatical: Se ele ficar um mês sem fumar, ganha o emprego. Será que ele consegue?]
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Nunca imaginei que na marcha da maconha iam aparecer tantos idosos e crianças assim como jovens e adultos para encher o ar de alegria. Muitas mães levaram seus filhos e fizeram questão de desfilar na primeira frente o que foi prato cheio para o fotografo do hempadão que produziu essa ensaio exclusivo para os leitores do blog! Eu fui na marcha não fumei e nem sequer bebi uma coca-cola. Quando eu for efetivo só vou mandar o haxa na cabeça mas ai não vai dar certo que que vou sequelar. To aqui de RedEyes. E você?

domingo, 10 de maio de 2009

Pé na Marcha da Maconha 2009 – Fotos do Hempadão!

A Marcha foi linda! Cartazes, faixas. Gente boa, bonita, criativa e inteligente. Idosos, jovens, homens, mulheres, crianças e um super-herói. Advogados, políticos, universitários e um jardineiro. A liberdade sendo evocada, sobre o preceito da individualidade. Máscaras, orquestra e alegria. Câmeras, dizeres, musiquinhas. A Marcha foi linda. Fotografar foi um prazer. Participar mais do que um direito: um dever. O Rio está de Parabéns. Ano que vem tem mais…até a gente chegar lá!